- Mas minhas últimas experiências ou não tem pillow ou então eu tô bêbada demais pra talk.
(a autoria é mais dela que minha, e o estilo desse blog não é esse, mas porque achei muito boa e porque o estilo de uma outra me influencia, resolvi postar.)
E tudo começou assim:
- Já ouviu a expressão "pillow talk"?
- Não, o que é?
- É aqueles papos na cama, em geral pós-sexo, mas pode ser depois de acordar e só... enfim, a hora não importa... É aqueles papos, na cama, leves, com carinhos no meio, cafuné, colo...
- Ahh sei...
sábado, março 14, 2009
sobre o indizível
Acho que um dos maiores consensos é que estamos cercados do que não podemos conhecer. A res a que não temos acesso, a res que não existe, a linguagem simbólica (que tem justamente na característica de ser incognoscível sua definição) as formas tão grandiosas e rudimentares de energia que nosso aparelho psíquico é por demais simples pra compreender (isso me lembra o filme Dogma, em que quando Deus vai falar todos tampam os ouvidos). Da mesma forma, pra cada estímulo há um tanto que fica acima ou abaixo do que podemos perceber.
E, como a questão era de palavras que não se expressam, talvez sejam as que mais dizem. Um cara da Psicologia (e vários lingüistas) já diziam: o sentido de uma palavra nunca é compreensível em sua totalidade. Cada sentido nasce do confronto entre uma pessoa e todas as outras, entre uma história de vida com um "significado" especial e um significado partilhado. Sendo assim, o sentido é a soma de todas as idéias, sensações, sentimentos que a palavra provoca em cada sujeito.
Quando a gente fala "bola" pensa que tá sendo claro, que tá expressando da forma mais completa possível o que queremos referenciar. E pras palavras que nada dizem, as "coisas aqui dentro", os "isso que eu to sentindo", na verdade são muito mais completas, expressam que eu sou sempre maior que aquilo que me trazem. Seja uma palavra pros meus sentimentos, um significado para os meus sentidos ou uma pessoa para minha forma de ser.
E, como a questão era de palavras que não se expressam, talvez sejam as que mais dizem. Um cara da Psicologia (e vários lingüistas) já diziam: o sentido de uma palavra nunca é compreensível em sua totalidade. Cada sentido nasce do confronto entre uma pessoa e todas as outras, entre uma história de vida com um "significado" especial e um significado partilhado. Sendo assim, o sentido é a soma de todas as idéias, sensações, sentimentos que a palavra provoca em cada sujeito.
Quando a gente fala "bola" pensa que tá sendo claro, que tá expressando da forma mais completa possível o que queremos referenciar. E pras palavras que nada dizem, as "coisas aqui dentro", os "isso que eu to sentindo", na verdade são muito mais completas, expressam que eu sou sempre maior que aquilo que me trazem. Seja uma palavra pros meus sentimentos, um significado para os meus sentidos ou uma pessoa para minha forma de ser.
p.s.
eu acho que to ficando burro e escrevendo mais errado a cada dia que passa. e pior que agora nem sei onde tá o erro. tadinhas das minhas professores de português da infância...
remédio
Como já diria André Chalom sobre o "escrevomitar", vez em quando, sinto aquela ânsia, aquele incômodo. Mas aí eu descubro que muitas vezes não preciso me debruçar e abrir bem a boca. Têm uns remedinhos, produzidos por dois alquimistas, os únicos que tomo quando me sinto assim, que dão conta do recado. São feitos para homeopatia, mas quase sempre tomo doses consideráveis.
E eu, perco a vontade, dá o alívio e posso ir dormir em paz. Ou pensar por horas e horas sobre os pensamentos materializados dos outros. Principalmente quando me falta capacidade para materializar os meus.
Por outro lado, o contrário é muito verdade. Quantas vezes começo a ler e é desse mar que emergem imperativos que precisam ser postos pra fora. Não sei se passaram da validade, mas desconfio que eu fui até lá tarde demais. E a ingestão de algo mais só facilita um vomitar que era imperativo...
De qualquer forma, deixo aqui uma nova justificativa pras minhas ausências nesse blog. Os remédios, preventivos, de Sueli e Sílvio. Tenho tomado doses periódicas de cada um.
E, se existem mais alguém aqui, quando eu não tiver, estarão em boas mãos.
E eu, perco a vontade, dá o alívio e posso ir dormir em paz. Ou pensar por horas e horas sobre os pensamentos materializados dos outros. Principalmente quando me falta capacidade para materializar os meus.
Por outro lado, o contrário é muito verdade. Quantas vezes começo a ler e é desse mar que emergem imperativos que precisam ser postos pra fora. Não sei se passaram da validade, mas desconfio que eu fui até lá tarde demais. E a ingestão de algo mais só facilita um vomitar que era imperativo...
De qualquer forma, deixo aqui uma nova justificativa pras minhas ausências nesse blog. Os remédios, preventivos, de Sueli e Sílvio. Tenho tomado doses periódicas de cada um.
E, se existem mais alguém aqui, quando eu não tiver, estarão em boas mãos.
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