Já me refleti em mil olhos. Já ouvi meu nome em bocas tais que mal sabiam o que diziam. Estive em pensamento, em sonhos, em desejo.
Já quis que calassem a boca para que eu parasse de deslizar lábios a fora. Mentiram meu nome, minha aparência e minha identidade.
Os atos em que mais me expressei foram os movimentos dos outros. No toque, no olho, na voz.
Minhas vozes olharam, sorriram, dançaram. Platéia, palco e crítica unidos em muitos corpos, olhos e pensamentos.
A direção, ao contrário, difusa em roteiros mil.
domingo, outubro 28, 2007
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