sábado, setembro 29, 2007

luto

Eu não sei o que é o luto, eu não elaboro as minhas perdas.
Eu vou perdendo...
Deixando lá resto de tudo, deixando lá a cinza meio acesa. Eu não limpo os escombros do que cai, eu deixo lá entulhado.
Talvez eu espere que a cinza comece uma fogueira, nas condições adequadas. Que um castelo de pedras surja, dos escombros arrumados por acaso.

Só que às vezes, fico sem teto e sem calor. E não tem escombros que subam até lá nem fagulhas mil que me aqueçam.

Um comentário:

Silvio Garcia Martins Filho disse...

Vai uma vassourinha aí?
:)
Eu ajudo.