Eu não sei o que é o luto, eu não elaboro as minhas perdas.
Eu vou perdendo...
Deixando lá resto de tudo, deixando lá a cinza meio acesa. Eu não limpo os escombros do que cai, eu deixo lá entulhado.
Talvez eu espere que a cinza comece uma fogueira, nas condições adequadas. Que um castelo de pedras surja, dos escombros arrumados por acaso.
Só que às vezes, fico sem teto e sem calor. E não tem escombros que subam até lá nem fagulhas mil que me aqueçam.
sábado, setembro 29, 2007
terça-feira, setembro 25, 2007
eu não sei... (ou texto para não entender)
eu não entendi o que me perguntaram, então como eu posso responder?
tô sabendo tanta coisa que nunca precisei saber e sempre me pergunto se vale a pena. tô (des)entendendo tanta gente que fico feliz em sentir que tenho encontrado só boas pessoas na minha vida. fico me perguntando por que não quero enxergar as más.
tenho suportado defeitos e gostado da imperfeição. a maior qualidade ainda continua e isso continuo duvidando. é difícil de encontrar.
eu não entendi se entenderam, concordaram ou ignoraram. eu não entendi se tinha alguém ali.
as pessoas têm ficado mais bonitas e mais etéreas. bonitas em suas feiúras e etéreas quanto mais humanas e concretas. tenho visto fumaças, miragens e sombras na parede.
cada pessoa é uma estrela, já dizia aleister e já cantou raul... e eu fico triste em pensar nas pessoas que não conheço. tanta coisa boa, tanto encontro, tanta dúvida, tanta surpresa...
eu não sei se eu tava lá, eu não captei o sinal, eu não li as entrelinhas e eu não analisei o discurso.
eu não quero mais todas as respostas, eu não quero mais certezas ou dúvidas, eu quero ir de uma pra outra, ao mesmo tempo. ser e não ser, lá da dialética.
eu queria que todos compreendessem a minha voz, nem precisa ser o conteúdo mas o timbre e a intensidade.
mas eu não sei se falei. e eu acho até que tô feliz
tô sabendo tanta coisa que nunca precisei saber e sempre me pergunto se vale a pena. tô (des)entendendo tanta gente que fico feliz em sentir que tenho encontrado só boas pessoas na minha vida. fico me perguntando por que não quero enxergar as más.
tenho suportado defeitos e gostado da imperfeição. a maior qualidade ainda continua e isso continuo duvidando. é difícil de encontrar.
eu não entendi se entenderam, concordaram ou ignoraram. eu não entendi se tinha alguém ali.
as pessoas têm ficado mais bonitas e mais etéreas. bonitas em suas feiúras e etéreas quanto mais humanas e concretas. tenho visto fumaças, miragens e sombras na parede.
cada pessoa é uma estrela, já dizia aleister e já cantou raul... e eu fico triste em pensar nas pessoas que não conheço. tanta coisa boa, tanto encontro, tanta dúvida, tanta surpresa...
eu não sei se eu tava lá, eu não captei o sinal, eu não li as entrelinhas e eu não analisei o discurso.
eu não quero mais todas as respostas, eu não quero mais certezas ou dúvidas, eu quero ir de uma pra outra, ao mesmo tempo. ser e não ser, lá da dialética.
eu queria que todos compreendessem a minha voz, nem precisa ser o conteúdo mas o timbre e a intensidade.
mas eu não sei se falei. e eu acho até que tô feliz
domingo, setembro 16, 2007
de uma conversa
"Hoje me senti sozinho também. É difícil a solidão sair da nossa companhia. Por que é tão difícil ficar sem seu maior porto seguro, sem o seu melhor apoio. O melhor abraço que você pode receber tá tão longe.
E me sinto só por mais que a gente se fale sempre. Mesmo que a gente se falasse todo dia não ter você do meu lado, vivendo comigo, me deixa só em qualquer condição."
E me sinto só por mais que a gente se fale sempre. Mesmo que a gente se falasse todo dia não ter você do meu lado, vivendo comigo, me deixa só em qualquer condição."
questão de etiqueta
Antigamente, nem lembro se já era vivo nesse época ou se já estive nesse lugar, falar dos sentimentos era bom. Hoje em dia você precisa ter cota. Pra falar que gosta de alguém, só estando apaixonado. Pra demonstrar entrega, carinho, atenção, precisa muita confiança, segurança, Saber que não vai assustar, saber que não vai se tornar frágil...
Existe uma etiqueta a seguir. Não ir precipitadamente. Pensar antes de falar. Se gosta, gosta calado, não grita porque gostar é perder, é se expôr, é ser humano.
Mas o bom do sentir não é entregar? Definitivamente, não gosto dos bons modos. Muito menos desses.
Existe uma etiqueta a seguir. Não ir precipitadamente. Pensar antes de falar. Se gosta, gosta calado, não grita porque gostar é perder, é se expôr, é ser humano.
Mas o bom do sentir não é entregar? Definitivamente, não gosto dos bons modos. Muito menos desses.
domingo, setembro 09, 2007
abrir mão
eu sou uma pessoa que abre mão da coisas
abro mão do amor, se não tem sinceridade
abro mão da amizade, se não tem respeito
abro mão da felicidade, se não tem mudança
abro mão do sexo, se não tem camisinha
abro mão do que quero, se não me faz bem
abro mão de mim mesmo, quando não sei onde estou
sou um perdedor?
abro mão do amor, se não tem sinceridade
abro mão da amizade, se não tem respeito
abro mão da felicidade, se não tem mudança
abro mão do sexo, se não tem camisinha
abro mão do que quero, se não me faz bem
abro mão de mim mesmo, quando não sei onde estou
sou um perdedor?
quinta-feira, setembro 06, 2007
suposições
você nunca vai saber como algo seria. só é possível saber do que existe. hipóteses são furadas, a vida é tão complexa que é impossível conjecturar sobre o que não aconteceu ainda.
tem coisas totalmente inesperadas, inimagináveis. por isso é bom arriscar mudar, por isso é bom fazer um novo trajeto, tentar a diferença.
a resposta que o mundo nos dá põe toda a suposição por água abaixo.
mudei, tentei fazer diferente, um novo lado de mim mesmo. e as consequências são tudo que eu nunca esperei... já disse, não mais sonho, desejo! ardo nele.
tem coisas totalmente inesperadas, inimagináveis. por isso é bom arriscar mudar, por isso é bom fazer um novo trajeto, tentar a diferença.
a resposta que o mundo nos dá põe toda a suposição por água abaixo.
mudei, tentei fazer diferente, um novo lado de mim mesmo. e as consequências são tudo que eu nunca esperei... já disse, não mais sonho, desejo! ardo nele.
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